a arte da vida ou a vida que vira arte.

Nada a discutir sobre real ocupação de espaço (se é que isso ainda existe) e de tempo das redes sociais em nossas vidas. Nada a discutir sobre o quão vazio e velho tem ficado o teatro,  em sua maior parte de sessões, sempre entre roupas de época com plateias vazias, ou sem jovens.

Foto: Aline Macedo

 #Perfil parece se passar no futuro, mas se passa aqui e agora. Não se trata de um passado empoeirado discutindo a relação humana, mas de um presente enigmático, que hora nos dá medo, hora nos dá tesão, pois não nos revela qual será nosso futuro. Um futuro que talvez não tenha abraços, com hologramas tão humanos que até parecem mais humanos do que nós, ou não; talvez um futuro que encontre uma saída para esta aparente falta de solução.

Foto: Aline Macedo

 Fazer sucesso por um dia? Ter ou não ter privacidade? Contar ou não contar as garfadas do almoço? Não estamos aqui para apresentar um ponto de vista único, contado em uma historinha com início, meio e fim. Pois acreditamos que é preciso falar sobre a vida para quem vive nela, para quem está aqui, agora. De modo que contar as coisas de forma linear, seria uma traição do tema para com o meio, um método falido por natureza.

Em tempos democráticos em que tudo é um hipertexto, por que não discutir o tema levantando TODAS as possibilidades?

Assim fazemos neste espetáculo, em que você, público, discute junto conosco o mundo do Sr. K e pode opinar sobre seu enredo, escolhendo seu inicio, seu fim e seu meio.

Quer jogar conosco?

#podevir!

Vida Oliveira

(diretora e dramaturga do espetáculo)